Num jogo que se adivinhava difícil dada a qualidade reconhecida do adversário, entrámos algo nervosos perdendo a posse de bola muito facilmente e falhando diversos passes, o que deixou a equipa ainda mais intranquila. Com o avançar da primeira parte fomos acertando marcações e melhorando no capítulo do passe, privilegiando o contra-ataque, situação que permitiu, a Rúben Graça, aos 20 minutos de jogo, efectuar um remate potentíssimo que passou a centímetros do poste esquerdo da baliza adversária, criando assim a melhor portunidade de golo da primeira parte. Factos que ajudaram a equilibrar o sentido do jogo e a chegar ao intervalo empatados a zero golos. No segundo tempo os jogadores entraram completamente desligados do jogo o que permitiu à equipa de Alcanena assumir o controlo de forma clara e criar situações de aperto para a nossa defesa. Até que numa jogada de contra-ataque chega ao primeiro golo. A partir deste momento a equipa começou a deixar o estado de apatia que teve até ao mesmo e reagiu através de um livre directo, marcado de forma exímia por João Ricardo, que só não deu golo porque o guarda-redes adversário fez uma defesa sensacional. A 15 minutos do fim da partida, após erros infantis do meio campo e defesa, o adversário criou uma jogada de entendimento que acabou com uma finalização simples no interior da área. Ainda de registar um chapéu fantástico do Eduardo Paiva a finalizar o jogo que passou a centímetros do poste esquerdo da baliza do Alcanena.
Em síntese apenas podemos queixar-nos de nós mesmos, pois foi um jogo em que apenas a curtos espaços pusemos em campo o que sabemos fazer, o que num jogo com este grau de exigência não é admissível.
